segunda-feira, 28 de março de 2011

Recuperação do poço para melhorar o abastecimento d’água da cidade


Desativado desde o ano de 2010 sob a alegação de que teria baixado o nível da água, o atual diretor do SAAE, Fernando Miranda autorizou neste fim de semana, os trabalhos de recuperação do poço PT-14, que fica na Vila Mariana, na tentativa de melhorar o sistema de abastecimento de água da cidade. Este poço tem um histórico considerado bom de oferta de água, de 40 mil litros de água por hora.  
Segundo Fernando Miranda o poço está sendo recuperado, passando de 57 metros de profundidade para 90 metros, “com esta profundidade vamos fazer testes de vazão. Se a vazão for satisfatória, vamos reabrir a câmara de bombeamento de poço, de 6 para 8 polegadas, permitindo a instalação de um equipamento mais profundo e com uma vazão maior, explorando todo o potencial hídrico do poço. Na 3ª feira já teremos uma posição dos testes"
Os outros poços que funcionam na cidade estão localizados no bairro de Flores, três deles, um no bairro São João, um no Água Azul, um no bairro São Luis, um no Parque Recreio, três no bairro Fripisa, um no bairro Santa Cruz, um no Mercado Público, um no bairro de Fátima e um na Uespi. Os problemas de abastecimento de água na cidde estão sendo analisados pela nova direção do SAAE e as soluções estão sendo providenciadas no mais curto prazo de tempo possível. Quanto ao aumento do valor dos talões, esses casos estão sendo analisados caso a caso pelo SAAE.

Fonte e foto: PortalCampoMaior

Paulo Martins: “Há um desperdício de 70% da água em Campo Maior...”


Abrindo ontem a palestra do professor Ribamar Rocha sobre água, o prefeito Paulo Martins disse que a situação da água em Campo Maior é preocupante, porque 70% dá agua que sai dos mananciais, das fontes, se perde pelo caminho, principalmente porque a rede de canos que traz essa água para a cidade, foi colocada no nosso subsolo na década de 50 e de lá até hoje, não se fez manutenção ou reparos que, acha o prefeito, precisam ser feitos o mais rápido possível, sob pena de ficarmos em situação pior do que já estamos hoje, ou seja, o risco de falta água em Campo Maior, se não se fizer alguma coisa para administrar o problema, é real...

E se a água acabar?

O cotidiano do campomaiorense volta e meia é marcado pela expressão “a água acabou...”. Como a maioria da população não tem condições de ter uma caixa d’água para armazenar água que escorre parcamente durante o dia,  - eu aqui moro numa casa de dois cômodos, normalmente só eu consumo água durante o dia, tem uma caixa d’água que eu escuto o barulho dela enchendo à noite, mas mesmo assim, volta e meia falta em casa o precioso líquido sem o qual  não matamos a sede, nos banhamos e fazemos o nosso feijão com arroz de cada dia... Assistindo ontem, 22/03, à palestra do mestre em Meio Ambiente, professor Ribamar Rocha, da UFPi, nas atividades promovidas durante o chamado Dia Mundial da Água, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, fiquei estarrecido com os números sobre a água no mundo: a terra tem 70% de água sob a superfície terrestre e destes 70% só 1% é apropriada ao consumo humano... Ou seja, no médio prazo, se não cuidarmos, a água vai acabar e não demora... E aí? Lembram da expressão “conversando água”, pois é, ela significava ou significa ainda, conversar bobagem... Nos últimos anos, com a valorização da discussão sobre as questões ambientais, á água deixou de ser conversa fiada, quem diria... E a criação do tal Dia Mundial da Água, pela ONU, é uma tentativa de se fazerem ações que devem se seguir ao blá blá blá que rola nele, porque se a conversa sobre água ficar só em conversa, não tem jeito, vai faltar água mesmo... Sugestão:dê uma olhadinha nas torneiras pra ver se não tem alguma com vazamento e dê um jeito de economizar o que pode lhe falta até hoje mesmo...